terça-feira, 13 de julho de 2010

O gênio da literatura banal

Gosto de Borges, mas de Saramago não.
De Machado de Assis, mas de José de Alencar não.
De Fernando Pessoa, mas de Camões não.
De Agatha Christie, mas de Sidney Sheldon não.
Mais ou menos isso aí, sem radicalismos.
Pronto. Pra quem não me conhece, situei-me um pouco.

Acabei de ler O SÍMBOLO PERDIDO, de Dan Brown. Já havia lido todos seus livros anteriores. Sempre rapidamente.
Ele me impressiona. Tem um ritmo que me agrada, termina os capítulos na hora certa. Cerca uma história banal de vários fatores verídicos - científicos, históricos e geográficos, dando a ela volume e uma ambientação mais plausível. Torna o fictício quase que real.
Pouco importa o que é verdade ou não, ou se suas insinuações filosóficas são eventualmente baratas. Pra mim, é diversão garantida.
Fui.

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