Bão... Depois dos nossos bailarinos de 1982 e do passeio de Maradona no México, foi a melhor Copa que já vi.
Não primordialmente pelo nível técnico, embora algumas partidas tenham sido muito boas nesse aspecto.
Mas porque a mesmice acabou. Nada daquele tédio de Brasil, Argentina, Alemanha ou Itália. Enfim, realizei o sonho de ver um novo campeão, com direito a uma final sem ter preferência por este ou aquele. E de quebra, venceu o que deu o melhor espetáculo. Também concordei com a premiação do uruguaio Forlan como destaque individual.
Segundo, porque foi a que teve o maior número de partidas emocionantes. Lembro de Estados Unidos x Eslovênia, com a virada americana que o árbitro anulou. Dos mesmos EUA contra Argélia, tendo um gol salvador (e merecido) no fim. Do festival de gols perdidos em Nigéria x Coreia do Sul, um jogo que poderia ter sido 6 x 6. Da partida que tirou os italianos. Do baile alemão sobre a Inglaterra, a despeito do incrível gol anulado. Pelo lado negativo, além dos jogos modorrentos entre os times que já se sabia iriam a passeio e das arbitragens comprometedoras, destaco naturalmente outra equipe, que foi fazer treinamento militar dirigido por um anão. Não um anão no físico, mas no espírito. No fundo, eu gostei. Outra vitória deste tal "futebol de resultado" (argh!) iria valorizar alguém que foi um jogador das cavernas e continuou a sê-lo como técnico. Salve Júnior, Falcão, Sócrates, Zico e cia.! É de vocês que tenho saudade.
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