terça-feira, 13 de julho de 2010

Hotel Brasil

É duro começar o blog assim. Eu gostaria de falar do mesmo assunto, mas falar outra coisa, entende? É isso. Que sirva de alerta e lição de casa.
Sábado, 3 de julho, São José do Rio Pardo, SP. Festa de bodas de prata do amigo e parceiro de trabalho, Mauro Amaral, e a querida Zezé, na boate da AAR (Associação Atlética Riopardense). Festa que esteve à altura dos anfitriões, diga-se!
Vamos nós, escolher um hotel pra passar a noite e depois voltar pra casa no domingo. Marcia e eu optamos pelo mais próximo do local da festa. Assim, dispensamos o carro pra ir até lá e tivemos só um quarteirão pra caminhar na volta, que provavelmente teria a companhia de algum álcool embutido.
Chegamos pouco antes da hora do almoço, deixamos as malas, fomos comer no próprio hotel. Restaurante arrumado, espaçoso, arejado, comida simples e funcional.
A tristeza começou no andar de cima, onde estava nosso quarto. A gente não liga pra simplicidade. Mas de manutenção todos precisam, tanto faz se é carro de F1 ou bicicleta. Já no corredor, um cheiro estranho, não sei se mofo, não sei se de coisa velha. No mais, azulejos faltando no banheiro; uma mesa carcomida, soltando farpas; ventilador de teto cujo interruptor não achamos - ou se achamos, não funciona; uma única toalha de banho à disposição, apesar das três camas; lençol queimado de cigarro; cobertores e toalhas muito, mas muito surrados (caramba, uma vez por ano dá pra trocar, né?); cheiro de sobras de comida subindo do restaurante e invadindo o quarto, depois do almoço. Sei lá se faltou ainda relatar algo, mas tá de bom tamanho.
Pouco antes de ir embora, disse pra Marcia pra descermos e pedir a conta. Ela alegou que estava cedo, eu disse pra irmos assim mesmo. Intuí que ainda viria coisa... E veio. Pra resumir, depois de 20 minutos, quatro pessoas envolvidas e a conta do restaurante não encontrada, eu mesmo me encarreguei de dizer o valor - que, se eu quisesse, poderia ter omitido.
Nós pagaríamos com satisfação mais do que os 60 reais da diária, caso o hotel mostrasse com a manutenção e administração o mesmo bom nível de simpatia e atenção dos funcionários. Mas saímos decepcionados.
Ei Hotel Brasil, quando a gente voltar a São José, só ficaremos aí se a coisa melhorar!
Fui.

2 comentários:

  1. É meu caro amigo Zezito, você não precisa ir até São José do Rio Pardo para encontrar hoteís precários e com falta de gerenciamento.
    Basta você ir a alguns hotéis aqui em Poços e de famílias de tradição em hotelaria para você constatar o sucateamento dos hotéis e falta de higiene com relação as refeições.
    Em um destes hotéis tem até processo por contaminação alimentar.

    Um abraço.... Garça;

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  2. Nisso é que dá passear sem avisar....ou sem pedir palpites estradeiros...rs. Eu tinha pelo menos duas indicações melhores para vocês se hospedarem em São José...
    Adorei o espaço do blog.
    bj
    De

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