Às crianças órfãs de pai, às crianças filhas de jogadores de futebol, às crianças de Chapecó.
Meus queridos, perdi duas irmãs ainda muito novinhas. Ambas pelo mesmo motivo, uma doença advinda de herança genética.
Desde a idade de vocês, então, imaginando o que esse fato representa para meus pais, tenho para essa palavra um significado muito próprio e único, que imagino será o mesmo ao longo da vida de muitas de vocês: NATAL é a capital do Rio Grande do Norte.
"Mãe, como é aquela palavra usada em religião quando alguém fica sem comer? JEGIME?" A Déborah filha da Marcia foi simplesmente genial, criou um neologismo juntando jejum e regime. Quando eu quero perder umas gordurinhas do espírito, venho pra cá e escrevo.
terça-feira, 13 de dezembro de 2016
quarta-feira, 5 de outubro de 2016
Novo produto
Vendo lixas de olho. Para quem vive fazendo vista grossa.
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humor,
reflexões de um quase cinquentão
Armas
Existem armas de fogo, armas brancas... Constatei no último domingo, porém, que a mais poderosa é transparente.
quinta-feira, 22 de setembro de 2016
Intensão
"INTENSÃO" com S só pode ser má intenção.
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humor,
reflexões de um quase cinquentão
Força
Apesar de se diferenciar dos outros bichos pela criatividade, senso crítico, possibilidade de escolhas e afins, o ser humano sempre se impôs mesmo pela força ─ força física, força bélica, força do dinheiro.
O conceito é (ops!) forte até entre os que não querem impôr nada. Quando alguém está numa situação difícil ou de baixo astral, dizemos "Força aí!", "Seja forte!"
O conceito é (ops!) forte até entre os que não querem impôr nada. Quando alguém está numa situação difícil ou de baixo astral, dizemos "Força aí!", "Seja forte!"
quinta-feira, 15 de setembro de 2016
Frase do dia
Na política e nos relacionamentos afetivos, boa parte dos fracassos se deve a um mesmo motivo: as alianças.
sexta-feira, 2 de setembro de 2016
quarta-feira, 29 de junho de 2016
Triste
Viagem à
TUR-
QUI-
A...
TOUR
QUE
IA...
e não voltaria.
Trovinha-trocadilho diretamente do fundo do poço da humanidade.
TUR-
QUI-
A...
TOUR
QUE
IA...
e não voltaria.
Trovinha-trocadilho diretamente do fundo do poço da humanidade.
segunda-feira, 13 de junho de 2016
Enquanto isso, em solo norte-americano...
Eis que me deparo com o terceiro dia seguido de assassinato nos EUA. Depois dos tristes episódios da cantora do The Voice, no sábado, e da boate gay, no domingo, recebo hoje a notícia de que um peru matou um anão. Neste caso, nada a lamentar.
Há 22 anos, R. (o Mestre) e B. (o Chorão) proporcionaram a esse mesmo anão ─ conhecido como D. (o Neanderthal) ─ a oportunidade de erguer um cobiçado objeto metálico e bradar: "Uga! Uga!" Parece que estamos longe de ver a cena se repetir. Quem vinha oscilando entre Zangado, Soneca e Atchim hoje está... Feliz.
Há 22 anos, R. (o Mestre) e B. (o Chorão) proporcionaram a esse mesmo anão ─ conhecido como D. (o Neanderthal) ─ a oportunidade de erguer um cobiçado objeto metálico e bradar: "Uga! Uga!" Parece que estamos longe de ver a cena se repetir. Quem vinha oscilando entre Zangado, Soneca e Atchim hoje está... Feliz.
sábado, 21 de maio de 2016
Dica de saúde
Canela é bom para emagrecer. "Tem menos gordura que a coxa", explica o canibal.
quinta-feira, 19 de maio de 2016
LER ou VER
ALERTAMOS OS LERDOS QUE O FLERTE DEIXA OS CLÉRIGOS COLÉRICOS.
Esta é uma frase para quem gosta de LER.
VERSÃO DIVERSIFICADA DAS CAVERNAS QUE VERIFICAREMOS NOS GOVERNOS DE INVERNO.
Já esta é para quem prefere VER.
Esta é uma frase para quem gosta de LER.
VERSÃO DIVERSIFICADA DAS CAVERNAS QUE VERIFICAREMOS NOS GOVERNOS DE INVERNO.
Já esta é para quem prefere VER.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
Açaçinato
Tá bom.
Encaro com naturalidade que um senhor simplório me aborde na rua perguntando pela loja de material SIDERÚRGICO, quando quis dizer CIRÚRGICO, o que aconteceu anteontem. Também não há grande problema em que as pessoas não falem no dia a dia "a cidade PARA A QUAL vou" ou "a pessoa COM QUEM estive". E o total desinteresse pela palavra CUJO talvez seja pela proximidade com um certo palavrão.
Mas há categorias profissionais em que o uso da língua portuguesa é ferramenta básica. Imagine um apresentador de jornal, um locutor de rádio, até mesmo um padre ou pastor, falando com erros grosseiros de ortografia, ou gaguejando e se perdendo no meio de uma frase por falta de vocabulário. Há uma outra profissão, com a qual tenho convivido desde a metade do ano passado e estimadamente até o fim deste ano. Parece-me não haver nenhum cuidado em relação a isso por parte da instituição que contrata. É duro ouvir com frequência, vindo de quem vem, os SEJE da vida, ou RENUMERADO repetido em lugar de REMUNERADO (será que é porque eu deveria enumerar as vezes em que ouvi?) Ou ainda, explicações que não explicam nada por falta de preparo, de treino, para a ferramenta da oratória.
Não darei nome aos bois, mas quem está ligeiramente a par da minha vida sabe de quem estou falando.
(Primeira das "Reflexões de um Recém-Cinquentão" ─ ainda com hífen, para minha satisfação... Opa, rimou!)
Encaro com naturalidade que um senhor simplório me aborde na rua perguntando pela loja de material SIDERÚRGICO, quando quis dizer CIRÚRGICO, o que aconteceu anteontem. Também não há grande problema em que as pessoas não falem no dia a dia "a cidade PARA A QUAL vou" ou "a pessoa COM QUEM estive". E o total desinteresse pela palavra CUJO talvez seja pela proximidade com um certo palavrão.
Mas há categorias profissionais em que o uso da língua portuguesa é ferramenta básica. Imagine um apresentador de jornal, um locutor de rádio, até mesmo um padre ou pastor, falando com erros grosseiros de ortografia, ou gaguejando e se perdendo no meio de uma frase por falta de vocabulário. Há uma outra profissão, com a qual tenho convivido desde a metade do ano passado e estimadamente até o fim deste ano. Parece-me não haver nenhum cuidado em relação a isso por parte da instituição que contrata. É duro ouvir com frequência, vindo de quem vem, os SEJE da vida, ou RENUMERADO repetido em lugar de REMUNERADO (será que é porque eu deveria enumerar as vezes em que ouvi?) Ou ainda, explicações que não explicam nada por falta de preparo, de treino, para a ferramenta da oratória.
Não darei nome aos bois, mas quem está ligeiramente a par da minha vida sabe de quem estou falando.
(Primeira das "Reflexões de um Recém-Cinquentão" ─ ainda com hífen, para minha satisfação... Opa, rimou!)
segunda-feira, 4 de janeiro de 2016
Crise?
Não sei se estamos numa crise. Crise se define no dicionário mais ou menos como "situação AGUDA de agravamento de um estado ruim". Então, posso talvez chamar de crise o que vimos na época do Sarney, nos anos 1980, quando as prateleiras dos supermercados ficaram totalmente vazias e a inflação beirou dobrar o preço das coisas a cada mês.
O que vejo hoje é uma época de readaptação, e que não é aguda. Vem sendo construída desde o surgimento da internet e não haverá volta a um estado anterior, como costuma acontecer nas crises ─ por exemplo, uma crise alérgica.
Sem entrar em detalhes: sim, entendo que esse avanço tecnológico em tempo curtíssimo, esses 25 anos em que saímos da carta datilografada para o smartphone, é o ponto de partida para uma enorme transformação, que atinge relacionamentos, família, trabalho, profissões, economia, comunicação... Tudim, tudim. E neste momento, o que vem sendo considerado crise parece ser o ápice da zona. Se eu entendi umas aulas que vi no Youtube, isso faz parte do que os filósofos chamam de "pós-modernidade". Quando a poeira baixar, o equilíbrio vai se restabelecer com outros padrões, com uma outra ideia do que é "viver bem" ─ e provavelmente esse conceito será bem mais modesto do que o atual.
*Mais uma das "Reflexões de um Quase Cinquentão", que estará no provável livro que lançarei quando for talvez um quase sessentão.
O que vejo hoje é uma época de readaptação, e que não é aguda. Vem sendo construída desde o surgimento da internet e não haverá volta a um estado anterior, como costuma acontecer nas crises ─ por exemplo, uma crise alérgica.
Sem entrar em detalhes: sim, entendo que esse avanço tecnológico em tempo curtíssimo, esses 25 anos em que saímos da carta datilografada para o smartphone, é o ponto de partida para uma enorme transformação, que atinge relacionamentos, família, trabalho, profissões, economia, comunicação... Tudim, tudim. E neste momento, o que vem sendo considerado crise parece ser o ápice da zona. Se eu entendi umas aulas que vi no Youtube, isso faz parte do que os filósofos chamam de "pós-modernidade". Quando a poeira baixar, o equilíbrio vai se restabelecer com outros padrões, com uma outra ideia do que é "viver bem" ─ e provavelmente esse conceito será bem mais modesto do que o atual.
*Mais uma das "Reflexões de um Quase Cinquentão", que estará no provável livro que lançarei quando for talvez um quase sessentão.
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