segunda-feira, 21 de setembro de 2015

De AAA a ZZZ, passando pelo BBB

Há uns dez anos, por conta de uma história que eu levaria uns parágrafos pra descrever, fiquei sem sinal de televisão por uns quatro meses no meu apartamento.
Santa época. Eu concluí de vez que o tal aparelho não me fazia a menor falta. Ainda eram tempos sem Youtube, sem a febre das redes sociais e, mesmo assim, eu vi que a internet já me abastecia. Hoje, eu vejo tudo na net - até os poucos, raríssimos, programas de tevê que me interessam. E pode descartar da lista TODOS os canais abertos, 100%.
Noticiários? Descarto o humor negro masturbado à exaustão nos policiais e nas tragédias. Só vou na net em matérias e artigos que acrescentam.
Esportes? O nosso querido futebol virou mais uma empresa de marketing e caiu no meu descrédito. Jogos me servem de sonífero. Seleção brasileira, com Ricardo Teixeira? Dá não. É o mesmo que torcer pros Irmãos Metralha, o mesmo que aplaudir Collor, Maluf, Sarney, Pallocci e afins. Hoje, acompanho as notícias de um arremedo de clube que virou o meu Palmeiras. Quem sabe, um dia, ele será de novo digno de minha atenção em campo. Prefiro passar as tardes de domingo jogando sinuca (de verdade, e não em videogame) com uns amigos. Vejo na tevê algumas modalidades olímpicas, no gelo ou no calor.
Reality shows? Ah sim, aí existem uns bons! No Canal FoxLife. Como o daquele mestre-cuca que vai salvar mundo afora restaurantes que estão indo à falência. BBB é palavrão, pra mim.



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