sábado, 27 de novembro de 2010

Jeff Beck, 25/11/2010

Devia estar com metade da lotação, o Via Funchal. Previsível, numa
semana de Paul McCartney. A maioria esmagadora, gente da nossa idade.
Também previsível.
15 ou 20 minutos de atraso, durante os quais foi anunciado nos telões
que Jeff Beck não permitiu que fossem usados durante o show os...
telões. Isso não foi previsível, mas também ninguém pareceu se
incomodar.

Quase nenhuma palavra ao microfone durante todo o tempo. Só uns três
"Thank you" e a apresentação da banda. Ah, sim: no bis, ele anunciou
que estava com uma Les Paul para a música How High the Moon... De voz,
durante as músicas, a da baixista Rhonda Smith e a do tecladista, este
sempre usando aquele aparelho que deixa a voz parecendo robô, o vocoder. Cada um numas três faixas.

Uma coisa que me pegou foi o repertório, mais voltado para os quatro
últimos discos (de 1998 pra cá). Os antigos foram representados por
cinco músicas, e o famoso BLOW BY BLOW foi inteiramente ignorado.
Completando o setlist, covers de "A Day in the Life", "Over the
Rainbow" e "Nessum Dorma", em arranjos do k...!

A baixista é uma morena que, além de tocar muito, tem um vozeirão a la
Tina Turner e é agitada, ao contrário da anterior, a quietinha ruiva
Tal Wilkenfeld. O veterano baterista Narada Michael Walden e o
tecladista Jason Rebello (ex-Sting) completaram a banda. Um timaço de
jazz rock, sem dúvida, e cada um deles teve seus momentos pra mostrar
competência.

A acústica do Via Funchal deve ser elogiada, pois eu saí de lá sem os
ouvidos zunindo e a cabeça latejando, apesar do volume. Em
compensação, achei que pecaram no equilíbrio do volume dos
instrumentos, pois o baixo e o teclado pareceram bem mais baixos que a
guitarra e a bateria.

E o cara? Bem, pra mim é um show que poderia ser considerado "à viva"
em vez de "ao vivo".
Porque na mão de Jeff Beck, a guitarra vive. Nada das masturbações
intermináveis de notas. Ela apenas chora, ri, trina, gorjeia, uiva,
mia, relincha... Só faltou mesmo o instrumento agradecer o mestre. Mas
isso, nós que estivemos lá fizemos.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Abaixo-assinado pela reformulação da estrutura política brasileira

Por favor, para participar, copie e envie esta mensagem para seus amigos com cópia para jtull65@gmail.com, escrevendo seu nome e cidade abaixo do texto.
Se quiser deixar comentários neste blog, esteja à vontade.
Grato.

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Nós, abaixo-assinados:

1) Por entendermos que o voto obrigatório não é uma atividade de plena democracia, somos pelo voto livre;

2) Por enxergamos que a atividade política é no máximo tão importante quanto a das outras classes profissionais, e nunca mais importante do que elas, somos pela igualdade de tratamento dos políticos nos campos trabalhista e jurídico, sem quaisquer mordomias, privilégios ou outras diferenciações;

3) Por desejarmos políticos PROFISSIONAIS, que tenham preparo e conhecimento para a sua atividade, defendemos a ideia de que, assim como em qualquer outra profissão, seja obrigatório aos candidatos um curso específico (no caso, de nível universitário e especializações) para aquilo com que irão trabalhar, ou seja, os poderes Executivo e Legislativo.