quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Prazeres, parte 2

Também ontem, resolvi emagrecer a carteira e engordar minhas experiências gastronômicas. Almocei no PIZZA NA ROÇA.
Não dá pra mortais trabalhadores comuns encararem a toda hora. Mas vale o que se paga.
Primeira boa coisa: restaurante vazio. Além de mim, só um casal, e num lugar que eu não via, de onde sentei. Muitos podem achar estranho, mas eu gosto de às vezes estar em lugares públicos grandes com pouca ou nenhuma gente. Acho inclusive que aprecio melhor a comida, assim.
Comi um prato italiano (Penne à Putanesca) feito por um italiano e servido num prato fundo, ou seja, coisa também de italiano. Queijo ralado farto (daquele que parece batata palha). E putanesca que pariu, como estava bom... O mestre-cuca foi até minha mesa, com seu português capenga (apesar de morar no Brasil há 20 anos), perguntar se estava legal. Conversei com ele, com o garçom também.
Depois, um espresso (em italiano é assim mesmo, com S) e outro papo, dessa vez com o dono campeão (pra quem não sabe, o PIZZA NA ROÇA ganhou o prêmio de Melhor Pizza do Brasil em 2008). Falamos de negócios; quem sabe, arrumei um cliente potencial.
Poços de Caldas não tem muitos restaurantes assim, a la carte e com um serviço desse porte. Já teve mais, mas o modelo caiu em desuso. Creio que por causa do perfil médio de turista que tem frequentado a cidade - aqueles que vêm em ônibus de excursão. Pura e antiga falta de planejamento do município para atrair os turistas de maior poder aquisitivo... Ah, não vou entrar nesse assunto, porque senão estrago o texto.

2 comentários:

  1. sem querer ser agourento, Zé...mas acho que este restaurante não dura um ano.

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  2. Daré,
    se a gente considerar o "mundinho" em que vivemos, a possibilidade de durar pouco é grande, sim.

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