"Mãe, como é aquela palavra usada em religião quando alguém fica sem comer? JEGIME?" A Déborah filha da Marcia foi simplesmente genial, criou um neologismo juntando jejum e regime. Quando eu quero perder umas gordurinhas do espírito, venho pra cá e escrevo.
sábado, 23 de outubro de 2010
Vergonha de ser humano
Alguém consegue chamar isso de "racional"?
Quem não consegue e tem perfil no orkut, pode então participar desta minha comunidade:
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=44472901
ABAIXO TOURADAS E RODEIOS!
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Prazeres, parte 1
As melhores coisas que a gente tem são aquelas que ninguém nos tira... talvez, só uma lavagem cerebral possa fazer isso.
Ontem, tive uma experiência inédita: ao sair de casa, fui atacado por uma mamãe pássaro que, provavelmente, está com ninho na árvore em frente a onde moro. Não levei bicadas, mas enquanto não me afastei da calçada, ela ficou trinando e voando em minha direção.
O detalhe: é uma avezinha muito bonita. Preta e branca, peito amarelo e asa de tesoura.
Ontem, tive uma experiência inédita: ao sair de casa, fui atacado por uma mamãe pássaro que, provavelmente, está com ninho na árvore em frente a onde moro. Não levei bicadas, mas enquanto não me afastei da calçada, ela ficou trinando e voando em minha direção.
O detalhe: é uma avezinha muito bonita. Preta e branca, peito amarelo e asa de tesoura.
Prazeres, parte 2
Também ontem, resolvi emagrecer a carteira e engordar minhas experiências gastronômicas. Almocei no PIZZA NA ROÇA.
Não dá pra mortais trabalhadores comuns encararem a toda hora. Mas vale o que se paga.
Primeira boa coisa: restaurante vazio. Além de mim, só um casal, e num lugar que eu não via, de onde sentei. Muitos podem achar estranho, mas eu gosto de às vezes estar em lugares públicos grandes com pouca ou nenhuma gente. Acho inclusive que aprecio melhor a comida, assim.
Comi um prato italiano (Penne à Putanesca) feito por um italiano e servido num prato fundo, ou seja, coisa também de italiano. Queijo ralado farto (daquele que parece batata palha). E putanesca que pariu, como estava bom... O mestre-cuca foi até minha mesa, com seu português capenga (apesar de morar no Brasil há 20 anos), perguntar se estava legal. Conversei com ele, com o garçom também.
Depois, um espresso (em italiano é assim mesmo, com S) e outro papo, dessa vez com o dono campeão (pra quem não sabe, o PIZZA NA ROÇA ganhou o prêmio de Melhor Pizza do Brasil em 2008). Falamos de negócios; quem sabe, arrumei um cliente potencial.
Poços de Caldas não tem muitos restaurantes assim, a la carte e com um serviço desse porte. Já teve mais, mas o modelo caiu em desuso. Creio que por causa do perfil médio de turista que tem frequentado a cidade - aqueles que vêm em ônibus de excursão. Pura e antiga falta de planejamento do município para atrair os turistas de maior poder aquisitivo... Ah, não vou entrar nesse assunto, porque senão estrago o texto.
Não dá pra mortais trabalhadores comuns encararem a toda hora. Mas vale o que se paga.
Primeira boa coisa: restaurante vazio. Além de mim, só um casal, e num lugar que eu não via, de onde sentei. Muitos podem achar estranho, mas eu gosto de às vezes estar em lugares públicos grandes com pouca ou nenhuma gente. Acho inclusive que aprecio melhor a comida, assim.
Comi um prato italiano (Penne à Putanesca) feito por um italiano e servido num prato fundo, ou seja, coisa também de italiano. Queijo ralado farto (daquele que parece batata palha). E putanesca que pariu, como estava bom... O mestre-cuca foi até minha mesa, com seu português capenga (apesar de morar no Brasil há 20 anos), perguntar se estava legal. Conversei com ele, com o garçom também.
Depois, um espresso (em italiano é assim mesmo, com S) e outro papo, dessa vez com o dono campeão (pra quem não sabe, o PIZZA NA ROÇA ganhou o prêmio de Melhor Pizza do Brasil em 2008). Falamos de negócios; quem sabe, arrumei um cliente potencial.
Poços de Caldas não tem muitos restaurantes assim, a la carte e com um serviço desse porte. Já teve mais, mas o modelo caiu em desuso. Creio que por causa do perfil médio de turista que tem frequentado a cidade - aqueles que vêm em ônibus de excursão. Pura e antiga falta de planejamento do município para atrair os turistas de maior poder aquisitivo... Ah, não vou entrar nesse assunto, porque senão estrago o texto.
Ficar véio
Tive este ano uma prova irrefutável de que a gente fica véio, mesmo: perdi o interesse por jogar futebol. Durante uns 30 anos, eu achei isso o máximo. Tinha tesão pela coisa. Mas as limitações físicas chegaram, e eu, nas últimas vezes que joguei, me senti naquela posição do cara que está atrapalhando. Não tenho arranque, os reflexos estão lentos.
A vida caminha. E agora, eu também.
A vida caminha. E agora, eu também.
sábado, 9 de outubro de 2010
Fins
Alguns relacionamentos terminam com barulho: acusações de parte a parte, agressões verbais ou físicas, tudo conversado em altos brados, e ambos os lados espumando de raiva. A palavra tem sentido; as direções são opostas e chocantes, são duas setas assim:
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Outros, terminam em silêncio: o diálogo e o olho-no-olho desaparecem, os problemas ficam nas entrelinhas, os interesses são divergentes, a temperatura despenca. A palavra não tem mais sentido; as direções são opostas e distanciadoras:
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Desaconselho escolher qual deles é mais suave, pois a consequência é a mesma.
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Outros, terminam em silêncio: o diálogo e o olho-no-olho desaparecem, os problemas ficam nas entrelinhas, os interesses são divergentes, a temperatura despenca. A palavra não tem mais sentido; as direções são opostas e distanciadoras:
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Desaconselho escolher qual deles é mais suave, pois a consequência é a mesma.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
20 anos
Desculpem bater nessa tecla, mas vivemos um período de eleições.
Faz 20 anos que temos eleição, e nenhum indício de ter melhorado o básico, que é saúde pública, educação pública, segurança pública. De investimentos no que realmente coloca um país no primeiro mundo, que é pesquisa científica. De investimentos no transporte que realmente é econômico, o ferroviário.
Os indícios que temos são de falcatruas, golpes, contas em paraísos fiscais... O que vemos são partidos sem ideologia e que se agrupam conforme suas conveniências eleitoreiras.
20 ANOS! Não cabe mais na minha cabeça que as pessoas ainda continuem com essa ilusão de votar, escolhendo os próximos vagabundos que vão enriquecer com o dinheiro público. O voto é tudo que eles querem pra ter vida fácil.
Faz 20 anos que temos eleição, e nenhum indício de ter melhorado o básico, que é saúde pública, educação pública, segurança pública. De investimentos no que realmente coloca um país no primeiro mundo, que é pesquisa científica. De investimentos no transporte que realmente é econômico, o ferroviário.
Os indícios que temos são de falcatruas, golpes, contas em paraísos fiscais... O que vemos são partidos sem ideologia e que se agrupam conforme suas conveniências eleitoreiras.
20 ANOS! Não cabe mais na minha cabeça que as pessoas ainda continuem com essa ilusão de votar, escolhendo os próximos vagabundos que vão enriquecer com o dinheiro público. O voto é tudo que eles querem pra ter vida fácil.
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