http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2011/07/21/lojistas-que-ainda-fazem-do-disco-seu-artigo-principal-inventam-expedientes-para-sobreviver-924956526.asp
Não é apenas em relação à música que acontece esse fenômeno da
resistência ao mundo virtual. Tenho observado que este, quase duas
décadas desde a explosão da Internet, ainda é pouco
absorvido/entendido por muita gente - consumidores ou fornecedores. Na
minha opinião, essencialmente porque ele não é concreto e o poder de
abstração, por motivos que não estou certo se genéticos ou culturais,
em média é baixo. As pessoas precisam "dar uma pegadinha ou
olhadinha". Sempre escuto, por exemplo, sobre o fato de eu trabalhar
em casa; para muitos soa estranho, ainda predomina aquela imagem de
credibilidade associada a ter um ponto comercial com mesa, armário e
computador. Uma verdade tão presente que nós aqui tivemos que ceder a
ela e, em breve, experimentaremos uma sala no centro da cidade para
medir a diferença.
Assisti a uma entrevista com Washington Olivetto, segunda-feira no
programa Roda Viva, e percebi que o marketing virtual ainda engatinha
- mesmo nas cabeças dos entrevistadores, entre eles a âncora Marília
Gabriela e Augusto Nunes. http://www.tvcultura.com.br/rodaviva/